O MUNDO PRECISA DE PAZ E NÃO DE GUERRAS

Vivemos num tempo em que os gritos das bombas abafam as vozes da razão. A humanidade, tantas vezes dividida por fronteiras, interesses e ódios antigos, esquece que somos todos feitos do mesmo sangue, do mesmo medo, da mesma esperança.

O mundo precisa de paz. Uma paz verdadeira, construída com justiça, diálogo e empatia. Não uma paz imposta pela força, mas uma que floresce do respeito mútuo, do direito à dignidade e à vida. As guerras — sejam armadas ou silenciosas — só semeiam luto, fome e destruição. Nenhuma bala ensina o amor. Nenhum tanque constrói um futuro.

Cada vez que uma criança morre num campo de batalha, morre um pedaço da nossa humanidade. Cada vez que um povo é silenciado, cala-se a liberdade do mundo. Precisamos reaprender a olhar uns para os outros com compaixão, a resolver conflitos com palavras e não com pólvora.

A paz não é uma utopia distante. Ela começa em pequenos gestos: no respeito às diferenças, no cuidado com o outro, no compromisso com a verdade e a solidariedade. Começa em nós, e é com ela que poderemos sonhar com um amanhã onde ninguém fuja, onde ninguém tema, onde todos vivam.

O mundo precisa de paz — e esse pedido não é de hoje. É um clamor antigo, mas urgente. Que esta geração tenha a coragem de escutá-lo.


Miguel Vicente Datchuplam 

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